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Os perigos de pesquisar sintomas no Google

Quem nunca recorreu a internet em busca de um significado para aquela dorzinha de cabeça, hein? Esse hábito tão comum faz com que termos relacionados a saúde e sintomas estejam em primeiro lugar dentre os assuntos mais pesquisados no Google.

Pesquisar sintomas é uma alternativa comum para descobrir os motivos por trás de incômodos diversos, e destinar alguns minutos para uma busca sobre o que está sentindo é, de fato, mais rápido do que passar pelo procedimento de uma consulta. Mas, ao mesmo tempo que o Dr. Google ganha na agilidade, ele perde em precisão e credibilidade.

Isso porque as chances de “receber um diagnóstico correto” após uma busca por sintomas e doenças na internet é muito pequena – mais precisamente cerca de 36%, ou seja, em sua maioria, o buscador oferece informações ineficazes sobre os sintomas pesquisados.

O autodiagnostico, após uma pesquisa de sintomas, pode levar a:

  • Preocupações excessivas e ansiedade ao se deparar com a possibilidade de diagnósticos graves, que nem sempre correspondem à situação real;
  • Falta de autocuidado e observação de detalhes que podem significar condições mais graves, ou que precisem de cuidados específicos; e
  • Uso de medicação sem prescrição médica, que, além de não diminuírem os sintomas, podem gerar efeitos colaterais.

GOOGLE E O COMBATE À CONTEÚDOS IMPRECISOS

O mecanismo criou algumas medidas para combater as informações imprecisas na hora da pesquisa por sintomas e doenças. Entre elas estão a criação de quadros com informações de alta qualidade sobre diversas doenças e uma espécie de avaliação de páginas que contenham conteúdos de saúde.

O objetivo dessa avaliação é classificar a qualidade das informações contidas nesse tipo de site, com base na autoridade, no conhecimento e na confiabilidade dela.

Essas medidas tem o foco em proporcionar o acesso a conteúdos de qualidade na hora de pesquisar sobre saúde. Porém, ainda assim é aconselhável tomar alguns cuidados na hora de realizar buscas.

Segundo o diretor executivo da ASTIR, subtenente PM Francisco Reginaldo, o ideal é recorrer à ajuda profissional qualificada, o qual gerará mais confiança em seu diagnóstico.

“o diagnóstico de um profissional da saúde é fundamental, pois apenas ele possui a expertise necessária para interpretar sintomas de maneira abrangente, considerando o contexto clínico, histórico médico e possíveis nuances do paciente”, alertou o diretor.

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